Semae localiza vazamento em adutora e estabiliza abastecimento da região norte
Desde janeiro, as diretorias de Operação (DOP) e Manutenção Hidráulica e Eletroindustrial (DMHE) do Semae trabalham em conjunto para identificar as razões que causavam desabastecimento de água nos bairros Boa Vista, Jardim Luciana e Baum.
Com auxílio de dataloggers (que registram dados em relação à localização), a DMHE mapeou a região e, por volta das três horas da madrugada da sexta-feira (15), encontrou um vazamento não aparente na Rua Rio Santa Maria.
Segundo o diretor da DMHE, Everson Gardel, o rompimento de uma adutora de 200mm gerava perda de cinco litros de água por segundo. “A pressão ali é considerável, passam 32 litros por segundo. Ou seja, a perda era de 15% nesse ponto. Por isso, os reservatórios não conseguiam recuperar seus níveis. É como se o consumo geral da região tivesse aumentado esses 15%”, explica.
Ainda segundo Gardel, o vazamento não aflorou porque estava próximo de uma rede de esgoto pluvial. “A água acabou seguindo esse curso, dificultando a localização. Além disso, estava a um metro e meio de profundidade. Para encontrá-lo, usamos um geofone, que é um equipamento de escuta para ruídos”, completa.
As equipes atuaram em diferentes regiões nos três bairros. Ao mesmo tempo em que pesquisaram o diagnóstico da falta de água, instalaram cinco Válvulas Reguladoras de Pressão – o que, conforme afirma o diretor-geral da autarquia, Nestor Schwertner, deve qualificar o abastecimento da zona norte. “A implementação das VRPs garante a estabilidade das redes, preservando a tubulação e evitando vazamentos. Esse processo integra o projeto Semae Sustentável que foca, justamente, na redução da perda de água”, comentou Schwertner.
AS VRPs foram instaladas no Jardim Luciana e na Tancredo. Em breve, outras três serão colocadas na Baum e na Santa Marta.