Semae atua na recuperação do arroio João Corrêa
Foto: Digue Cardoso
O Semae esteve presente na última Plenária do Comitesinos, na última quinta-feira (13), representado pela diretora de Operações, Viviane Feijó, e pela gerente de Operação de Sistemas de Tratamento de Esgoto Sanitário, Aline Barreto, para uma apresentação sobre a positiva interferência da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vicentina no Arroio João Corrêa, devido ao considerável aumento do teor de oxigênio dissolvido a jusante do ponto de lançamento da ETE.
Na ocasião, foram apresentados os resultados comparativos de janeiro/2020 e janeiro/2021. “Apresentamos os resultados dos parâmetros DBO, coliformes, surfactantes, e todos apresentaram redução no efluente tratado. Agora, atingimos com folga os padrões estipulados pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema)”, destaca Aline Barreto.
O Arroio João Corrêa, que inicia em Sapucaia do Sul e segue por tubulações até o Canal João Corrêa, está entre os dois principais poluentes do Rio dos Sinos. De acordo com amostras coletadas no arroio, o oxigênio dissolvido, que antes estava abaixo de 2mg/L, com picos de zero em muitas amostras, agora subiu para indicadores acima de 3 mg/L em quase todas as amostras analisadas.
Fora os resultados que são de caráter analítico, há resultados perceptíveis no local, onde agora são vistos cardumes de peixes e aves que são indicadores de boa qualidade na água. O biguá, por exemplo, é uma ave aquática que habita a região entre o México e América do Sul e só frequenta ambientes com baixos níveis de turbidez na água e onde exista a presença de peixes.
