Vila Nova teve encontro de prestação de contas do Semae
Na noite de terça-feira, 18 de fevereiro, aconteceu a 3ª rodada de Prestação de Contas do Semae na Capela Nossa Senhora de Fátima, na Vila Nova, na Região Sudeste de São Leopoldo. Após de ter passado por dois locais na Grande Feitoria, nesta semana a atividade acontecerá novamente na Sudeste, na quinta-feira, 20, às 19h, na Associação de Moradores da Justo (Rua Viamão, 352).
Depois de breve apresentação do rapper Mano Vini, oficineiro de Comunicação Comunitária do projeto Guardiões da Água, e do vídeo institucional que mostra as conquistas recentes do Semae, o diretor-geral do Semae Nestor Schwertner fez sua saudação inicial frisando que um dos objetivos destes encontros é ouvir a comunidade e colher sugestões para melhorar os serviços.
Em seguida, o assessor de Gestão Organizacional do Semae, Anderson Etter, lembrou que a Vila Nova e a Região Sudeste do município, como um todo, se expandiram muito nos últimos anos. Etter informou que o Semae atende, na região, 9.584 economias (unidades habitacionais) e hoje 442 famílias são beneficiadas pela Tarifa Social – que foi retomada em 2017, na atual gestão.
“Entre as ações do Semae nos últimos anos, registramos na região, apenas em 2019, 130 serviços executados nas redes de esgoto (erosão, desobstrução, limpeza de bocas de lobo e consertos), além da instalação de quatro válvulas reguladoras de pressão no abastecimento de água, setorização do abastecimento e extensão de 1,6 mil metros da adutora – ligando o Reservatório Campestre Orpheu à Vila Nova”, disse Etter. Entre os benefícios das ações do Semae, estão o fim da intermitência no abastecimento de água e a redução no volume de reclamações dos moradores sobre falta d’água.
O diretor Comercial e de Finanças do Semae, Clairton da Fé, que é morador há 18 anos da Vila Nova, lembrou dos grandes problemas de abastecimento de água na região até poucos anos atrás. “No Semae temos um aplicativo de telemetria em que aparecem os níveis de todos os reservatórios da cidade. Eu lembro que a Vila Nova era abastecida pelo Reservatório da Vila Tereza (R1) e quando o nível chegava a 40%, 30%, era certa a falta de água na Vila Nova. Com ações que o Semae executou a partir de 2017, resolvemos esse problema. Mas a maior conquista que temos na Região Sudeste é essa: podermos conversar, de maneira aberta e transparente, com a comunidade para ouvir e resolver a demandas. O meu testemunho é de que, ainda que nem tudo seja perfeito e ainda haja muita coisa a fazer, temos certeza de que melhoramos muito o abastecimento”, disse Clairton.
Em seguida, a professora estadual Angelita Noronha Freitas falou da ação que os moradores da Vila Nova fazem nos cuidados com o arroio e com a coleta de lixo. “A gente tem feito um trabalho de conscientização aqui no bairro. Trabalhamos com o conceito de cuidar das nascentes – aqui tinha muito lixo acumulado e as bocas de lobo estavam todas entupidas. Com relação à água, eu nunca tive problemas e acho a água de São Leopoldo a melhor em qualidade. Estou participando hoje dessa reunião também em defesa das empresas públicas, dos professores, da Trensurb, do Semae – os servidores públicos estão sendo duramente atacados e eu fico orgulhosa quando encontro aqui servidores públicos concursados fazendo um bom trabalho”, disse Angelita.
O servidor público municipal Tiago Silveira, morador do bairro há 3 anos, falou em nome da associação de moradores – da qual é presidente. “Hoje de novo temos a oportunidade de receber a equipe do Semae aqui no bairro e faz um ano que não temos mais falta d’água e, por isso, agradeço ao trabalho do Semae. Como o morador Rafael Machado apontou, temos ainda um problema na esquina da Sambaqui e da Carlos Krohn e que é urgente: não há escoamento de água. Por isso estamos à disposição para pensar uma estratégia no sentido de resolver esse problema em conjunto com o Semae e a Secretaria do Meio Ambiente”, apontou Tiago.