Lixo nas bombas novamente causa alagamento

O lixo despejado indevidamente que chega ao no arroio João Correa mais uma vez foi responsável pelo alagamento causado na madrugada do dia 26 em algumas ruas da vila Paulo Couto. Apesar da chuva torrencial, foi o acúmulo de resíduos na casa de bombas que impediu os equipamentos de trabalharem com todo o potencial, causando transtornos aos moradores da região.

Conforme o diretor do Semae, Gerson de Borba, as bombas são gerenciadas pelo Semae, mas a responsabilidade é do Ministério da Integração. Segundo ele, o extinto DNOS passou a responsabilidade de operação para a prefeitura e essa indicou o Semae como gerenciador. “Dependemos de verba federal para qualquer serviço ou revitalização da casa de bombas e muitas vezes o processo é demorado”, destaca Gerson.

Descarte

Com o temporal que caiu o problema recorrente ficou novamente visível, o hábito que muitas pessoas têm de jogar lixo nas ruas e nos arroios da cidade. Na chuva ocorrida no último dia 13, o Semae recolheu meia tonelada de resíduos sólidos na Casa de Bombas João Correa, que fica junto ao arroio. O material recolhido foram os mais diversos, dentre eles cama, fogão, geladeira, colchão, animais mortos e principalmente garrafas pet. “Fica evidente que a destinação destes objetos não foi feita de maneira correta”, ressalta Márcio Fabiano Vargas, gerente de Macrodrenagem do Semae.

O Semae vem realizando desde janeiro um intenso trabalho de desobstrução e limpeza das bocas de lobo em São Leopoldo. Já foram limpas mais de 300 unidades, sendo em torno de 40 bocas de lobo por dia. O serviço começou pelo bairro Scharlau, estendendo-se para os bairros Rio dos Sinos, Bom Fim, Santos Dumont, Vila Brás, entre outros.