Começam os trabalhos de desenvolvimento do Plano Diretor de Drenagem Urbana de São Leopoldo
Depois de assinar o termo de convênio para a produção do Plano Diretor de Drenagem Urbana de São Leopoldo, a equipe do Instituto de Pesquisas Hidrológicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), realizou hoje a primeira visita técnica ao município.
Durante o dia, os três professores, os três graduandos e os oito pós-graduandos que compõem o grupo conheceram as unidades físicas do sistema de drenagem de São Leopoldo, incluindo as casas de bombas, os arroios, as áreas de inundação e de alagamento.
Técnicos das Secretarias de Meio Ambiente e de Obras e Viação, da Defesa Civil e do Semae acompanharam a comitiva.
Conforme o diretor de Planejamento do Semae, Ronan de Jesus, o plano será concluído em dois anos. “Ele é constituído por oito etapas. Cada uma delas é conclusiva. O que significa que teremos resultados em cada uma e não somente ao final dos 24 meses”, explicou.
Já o coordenador do projeto na UFRGS, Joel Avruch Goldenfum, destacou a qualificação da equipe. “Embora estejamos falando de alunos, é importante ressaltar que são alunos, em sua maioria, de doutorado. Profissionais atuantes em suas respectivas áreas e que, inclusive, já participaram de outros projetos de drenagem urbana no País”, comentou.
Segundo o diretor-geral do Semae, Nestor Schwertner, o grupo multidisciplinar é formado por engenheiros civis, ambientais e sanitaristas. “Podemos dizer que este trabalho será um legado para o nosso município. Por isso, consideramos o dia de hoje um marco para São Leopoldo e agradecemos aos envolvidos neste processo”, pontuou.
Além da visita de campo, os integrantes do IPH participaram de uma primeira reunião de controle com os profissionais do município, que incluiu o alinhamento do início dos trabalhos e o levantamento dos próximos passos.
SOBRE O PLANO
O Plano Diretor de Drenagem Urbana será constituído ao longo de 24 meses. O estudo, desenvolvido por professores e bolsistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, contará com diferentes etapas, buscando soluções no âmbito técnico e ambiental, considerando as variáveis da urbanização e seus efeitos, por exemplo. A parceria irá gerar economia de R$ 5 milhões à autarquia. O projeto antes orçado em R$ 6,2 milhões custará R$ 1,1 milhão (parcelado em dois anos).