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SEMAE PARTICIPA DO 50º CONGRESSO NACIONAL DE SANEAMENTO DA ASSEMAE

SEMAE PARTICIPA DO 50º CONGRESSO NACIONAL DE SANEAMENTO DA ASSEMAE

Com quatro trabalhos inscritos no evento, o Semae estará presente no Congresso Nacional de Saneamento da Assemae, entre os dias 9 a 13 de maio de 2022, no Centro de Eventos da FIERGS, em Porto Alegre. Para os palestrantes e participantes, esse será um momento histórico de reencontro presencial, que vai oportunizar a discussão de inúmeras temáticas relevantes sobre os novos desafios do saneamento.

De acordo com o vice-prefeito e diretor-geral do Semae, Ary Moura, é muito importante a participação da autarquia em um espaço de debate de relevância nacional. “Estamos lutando contra a privatização. Mostrar como trabalhamos, quais são nossos projetos futuros e inspirações, nos ajuda a demonstrar a preocupação que temos em exercer um serviço de qualidade para o nosso município. Estamos aqui, através de excelentes profissionais do Semae, para compartilhar ideias que podem nos ajudar ou apoiar outros locais, que também buscam excelência no fornecimento de saneamento para a população”, destaca. Na manhã de terça-feira, 10 de maio, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, estará presente como convidado do debate sobre o Marco Regulatório do Saneamento Básico.

O evento é aberto para a participação de diversos autores que compõem a cadeia do saneamento, incluindo gestores públicos, técnicos, prefeitos, parlamentares, pesquisadores, estudantes, ambientalistas, secretários municipais e representantes do Governo Federal, além de entidades parceiras, inscritos no congresso. As apresentações dos trabalhos técnicos são uma oportunidade para promover a troca de conhecimento entre os municípios e incentivar a prática de novos processos e tecnologias na gestão dos serviços públicos de saneamento básico de cada cidade.

Conheça os projetos inscritos pelo Semae:

10 de maio – terça-feira

10h30 às 11h – Perfil da poluição hídrica causada por contaminantes de preocupação emergente (CPE) no Rio Grande do Sul 

Com os autores Aline Silveira Barreto, Caroline Theves Carabajal, Laís Fernandes de Moraes, Mylena Demeneghi Scherer, Viviane Feijó Machado e Salatiel Wohlmuth da Silva, o trabalho buscou mapear, em águas do Rio Grande do Sul, a presença de contaminantes de preocupação emergente (CPE), como fármacos, microplásticos e pesticidas, a partir dos resultados de pesquisas científicas realizadas no Estado, identificando compostos de maior concentração em diferentes matrizes – água potável, água superficial, água subterrânea e sedimentos de corpos d’água.

 

14h às 14h30 – Avaliação da eficiência de remoção de fósforo com adição de FECL3 38% sem ajuste de PH

O projeto feito pelos autores Caroline Theves Carabajal, Aline Silveira Barreto, Lucas Souza Koch, Rafaella da Costa Bonallume, Mylena Demeneghi Scherer e Laís Fernandes de Moraes, baseou-se na operação em escala de laboratório, de diferentes dosagens do coagulante cloreto férrico 38%, simulando o processo que ocorre na planta de tratamento da ETE Vicentina. A partir das amostras testadas em diferentes condições de concentração de coagulante, foram analisados parâmetros como turbidez, pH, demanda química de oxigênio e fósforo total. Com isso, foi possível a determinação da melhor dosagem do produto a ser aplicada, de forma a produzir um efluente com elevada qualidade para lançamento

 

15h30 às 16h – Ocorrência de algas e protozoários no ponto de captação de São Leopoldo, RS 

Explicando sobre como as microalgas são indicadores de alteração do meio e sua proliferação indicam a poluição das águas por excesso de matéria orgânica, o que afeta toda a fauna aquática, Viviane Feijó Machado (autora) e Rosângela Maria Gouveia Amaral (coautora), explicaram nesse artigo como algumas microalgas podem produzir toxinas, ocasionando risco aos seres humanos. Os protozoários são responsáveis por diversas doenças. O Rio dos Sinos apresenta baixo número de indivíduos por mililitro, menos do que o limite exigido pela Portaria GM/MS nº 888/21 para ampliação do monitoramento das cianotoxinas microcistinas, saxitoxinas e cilindrospermopsinas, no entanto, o Semae mantém o monitoramento das microcistinas na água bruta para segurança da água distribuída.

 

12 de maio – quinta-feira

11h às 11h30 – Tarifa Social: um instrumento de universalização do saneamento básico

Com os autores Luis Felipe Melo Balhego e Aline Silva de Medeiros, o projeto busca mostrar os benefícios da Tarifa Social como instrumento de universalização. Considerando as discussões sobre o novo Marco Legal do Saneamento Básico, que inclui concessões à iniciativa privada, com o argumento de que isso possibilita a universalização do acesso ao saneamento básico, o trabalho expõe a experiência da Tarifa Social no município de São Leopoldo, enquanto dispositivo de acesso ao saneamento básico, demonstrando que o estado é capaz, dentro dos limites, de garantir esse direito. É fundamental, enquanto trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, que exista a reflexão sobre o discurso privatista.


Confira também a programação completa do evento: https://assemae.org.br/programacao-congresso

[Texto: Sara Nedel Paz | Jornalista Responsável: Chico Júnior. Mtb 19.102 | Ascom/Semae | Fotos: Digue Cardoso Arfoc-RS 297 ]

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