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RELATÓRIOS ANUAIS DE QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA

A legislação brasileira exige que sejam seguidas algumas normas de qualidade da água por parte de todos os órgãos de saneamento do país. A Portaria de Consolidação número 5 de 2017 do Ministério da Saúde institui normas relativas ao controle da qualidade da água tratada e distribuída. O Semae superam os padrões mínimos exigidos referentes à qualidade e quantidade de amostras coletadas. Além desta, é cumprido o que determina a Portaria 10/99 da Secretaria Estadual da Saúde que especifica o teor de flúor na água, e o CONAMA 357 que se refere à água bruta.

PARÂMETROS PARA MONITORAMENTO DA ÁGUA

  • Análise Bacteriológica: Fornece informações a respeito da portabilidade da água quanto à ausência de risco de ingestão de microrganismos causadores de doenças. As bactérias do grupo coliforme constituem o principal indicador de contaminação microbiológica da água, sendo que, para ser considerada potável a água não pode conter bactérias desse grupo.
  • Análises Físico-químicas: Fornecem informações sobre a composição química e/ou física da água. A finalidade é determinar, quantificar ou qualificar os componentes específicos a água nas diversas etapas do tratamento. Abaixo os parâmetros analisados:
  • Turbidez: A turbidez ocorre pela presença de partículas em suspensão  (exemplo: algas, zinco, areia, matéria orgânica ou inorgânica e micro-organismos). Em excesso, pode afetar a qualidade estética e também sanitária, pois águas muito turvas podem carregar consigo organismos patogênicos.
  • Cor aparente: A cor é causada por substâncias orgânicas ou inorgânicas dissolvidas na água (exemplo: húmus decorrente da decomposição de vegetais, ferro, manganês). A determinação da cor de uma água é, antes de tudo, a caracterização estética, sem grande significado sanitário, pois água isenta de cor pode ser menos potável do que água transparente. Quando a cor está acima dos padrões, além de esteticamente inaceitável, pode manchar roupas, peças sanitárias, etc.
  • Cloro residual: A cloração garante a qualidade da potabilidade da água em todas as etapas do abastecimento, inclusive na rede de distribuição. O uso do cloro na água forma dois compostos bactericidas e desinfetantes, o íon hipoclorito e o ácido hipocloroso (ou cloro residual livre).
  • Fluoreto: O Flúor é determinado na forma de íon fluoreto. É importante na prevenção da cárie dental e pode ocorrer naturalmente. O excesso de flúor pode causar fluorose dentária, caracterizada pelo surgimento de manchas nos dentes, cuja coloração pode variar do branco ao marrom escuro; além de alterações ósseas, inflamação no estômago e intestino.
  • pH: Indica se uma solução é ácida, neutra ou básica. Importante nas águas de abastecimento por influenciar na coagulação, desinfecção, controle da corrosão, etc. Água ácida pode levar à corrosão das tubulações e muito básica pode levar a incrustações e à diminuição da eficiência da desinfecção.
  • Coliformes: Utilizado para controle microbiológico. Bactérias do grupo coliformes presentes na água indicam a existência de organismos patogênicos que transmitem doenças como febre tifoide, disenteria, cólera etc.
  • Alcalinidade: Mede a capacidade da água em neutralizar ácidos, constituída especialmente de bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos. Níveis altos implicam em sabor desagradável. A determinação da alcalinidade é importante para o controle da coagulação.
  • Dureza: A dureza é relacionada à elevada concentração de determinados íons como sais de cálcio e magnésio. Água dura tem dificuldade de produzir espuma de sabão e causa incrustações nas tubulações.
  • CO2 Livre: Formado pela decomposição de matéria orgânica, respiração dos organismos e como produto da reação do sulfato de alumínio com água bruta alcalina. Podem corroer tubulações (metálicas e de fibrocimento).
  • Matéria orgânica: Material de origem animal ou vegetal, é produzido no próprio ambiente aquático ou introduzido por despejos ou arraste em chuvas. Pode conferir à água gosto e turbidez.
  • Oxigênio dissolvido: É a concentração de oxigênio contido na água. Expressa a qualidade de um ambiente aquático. Para manutenção da vida aquática são necessários teores mínimos de oxigênio dissolvido entre 2 e 5 mg/L.
  • Condutividade elétrica: Capacidade natural da água em transmitir corrente elétrica em função de substâncias dissolvidas como ferro, manganês, potássio, cloro, sódio e magnésio. Pode ser relacionado a lançamentos de efluentes.
  • Temperatura: Tem influência direta na solubilidade das substâncias, na concentração do oxigênio dissolvido, na formação de subprodutos da desinfecção e no metabolismo de organismos presentes no ambiente aquático.
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