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OBRAS E MELHORIAS | Semae Investe Na Qualificação Dos Equipamentos De Tratamento De água Do Município

OBRAS E MELHORIAS | Semae investe na qualificação dos equipamentos de tratamento de água do município

O Semae iniciou em junho um trabalho de substituição de leito de filtros da Estação de Tratamento de Água Imperatriz Leopoldina – ETA 2. Além da substituição, também está sendo feita a manutenção da parte estrutural dos filtros, com impermeabilização e reforma das estruturas internas. Todas as adaptações estão sendo realizadas, visando o refinamento do tratamento de água em São Leopoldo. O leito de filtragem antigo era composto de camada simples de areia e está sendo substituído por uma camada dupla com areia e antracito.
O antracito adsorve impurezas, removendo odor, sabor, cor e turbidez na filtração – o que melhora a taxa e amplia a carreira de filtração. De acordo com a Diretora de Operação, Viviane Feijó, “essa qualificação permite que tenhamos resultados ainda melhores do que temos hoje na qualidade da água, mantendo os parâmetros conforme exigido na nova Portaria de Potabilidade GM/MS nº 888/21, que é mais restrita do que a anterior”, pontua.

Novo Coagulante
A autarquia também vem trabalhando na substituição de insumos para tratamento da água, como é o caso do coagulante que foi alterado. Até então, era utilizado o Sulfato de Alumínio, que foi substituído pelo Policloreto de Alumínio (PAC). “Desde 2018, o Semae vem avaliando a alteração, realizando pesquisas e fazendo testes de bancada para verificar as questões técnicas e financeiras que envolvem a alteração. Inclusive, foi apresentado trabalho com os resultados destes testes realizados no Congresso da ABES, em 2021”, complementa Viviane Feijó.
A diretora ainda explica que este novo coagulante trouxe um resultado mais eficiente na remoção da turbidez do que aquele utilizado anteriormente. “O novo coagulante necessita da utilização de um volume menor de produto para o tratamento. Ainda há economia devido a redução do alcalinizante, produto, este, de alto custo, visto que o PAC não ocasiona grande redução no pH da água”, finaliza.
O diretor-geral do Semae, Geison Freitas, comenta que iniciativas como essa são importantes e todo avanço em tecnologia, infraestrutura e equipamentos, são essenciais para qualificar o serviço prestado à comunidade. “Um dos desafios mais importantes da autarquia é gerar receita a partir da otimização de custos, garantindo sempre a melhoria contínua na operação e, por consequência, entregando água tratada de qualidade à população”, conclui.

[Texto: Sara Nedel Paz | Jornalista Responsável: Chico Júnior. Mtb 19.102 | Ascom/Semae | Fotos: Digue Cardoso Arfoc-RS 297 ]
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