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Histórico

Aguadeiro
Aguadeiro

O Serviço Municipal de Água e Esgotos – Semae – é uma autarquia municipal de São Leopoldo com autonomia financeira, econômica e administrativa, criada pela lei nº 1.648 em 30 de dezembro de 1971, que extinguiu a Diretoria de Saneamento. O Semae visa a oferecer abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgotos e operação de sistema de macro e microdrenagem.

A água

Eta São José
Eta São José

Quando os primeiros imigrantes habitaram a região, o fornecimento de água provinha de poços artesianos e do Rio dos Sinos. Os chamados “aguadeiros” extraiam água do rio, enchiam pipas e vendiam nas ruas, tudo isso sem um cuidado específico com o meio ambiente. Em dezembro de 1896, o governo municipal determinou que os aguadeiros só poderiam encher suas pipas na bomba hidráulica mediante pagamento de cem réis por pipa. Em 26 de novembro de 1926 foi inaugurada a Hidráulica de São Leopoldo, a Estação de Tratamento de Água São José. E no dia 12 de maio de 1981, a Estação de Tratamento de Água Imperatriz Leopoldina, a ETA 2.

O esgoto

ETE Vicentina
ETE Vicentina

São Leopoldo possui sistema de coleta e tratamento de esgoto cloacal desde 1941. Em 10 de julho daquele ano iniciou a obra das redes de esgoto na cidade. Elas substituíram a remoção de materiais fecais depositados em cubos em áreas particulares. O município construiu as redes coletoras do Centro, estação elevatória e o tanque Imhoff, localizado na Estação de Tratamento de Esgoto Vicentina. Inicialmente, o sistema atendia apenas os moradores da região Central. O tanque Imhoff realizava um tratamento simples, capaz de reduzir a carga orgânica em cerca de 40% a 50%.

Entre 1993 e 1995 foi construída a ETE Vicentina. O esgoto passa por vários tratamentos até ficar livre de impurezas, com redução de 80% das características do esgoto sanitário.  As redes coletoras foram ampliadas para atender, além de parte do centro, os bairros Vicentina, São Miguel e Paim. O sistema de esgotamento sanitário inclui, ainda, a ETE Tancredo Neves.
Em 2010, o Semae inaugurou a nova Estação de Tratamento de Esgoto da Feitoria (ETE Feitoria), com eficiência de 90% no tratamento dos efluentes.

Drenagem Urbana e o Sistema de Proteção de Cheias em São Leopoldo
Após a grande enchente de 1965, com auxílio do governo da Alemanha, foi idealizado um projeto para proteção contra as cheias no município de São Leopoldo, com recursos do governo da Alemanha, governo federal e estadual. No período de 1974 iniciaram as obras, com a construção do dique de terra e muro de concreto na margem esquerda do rio, para proteger parte das áreas alagadiças do Rio dos Sinos.
Ao mesmo tempo iniciaram as obras de construção das três casas de bombas denominadas de DNOS1, localizada junto à Estação Rodoviária; DNOS 2, junto ao Ginásio Municipal e DNOS 3, no canal João Corrêa. A maior delas é a DNOS 3, com sete bombas de 300 HP, que, dada sua importância, foi a primeira a ser inaugurada no início da década de 80. Nos anos 89 e década de 90, as obras continuaram e foram executados os diques da Campina, com a casa de bombas DNOS 4 e dique do arroio Cerquinha, com a casa de bombas DNOS 4-A, a última a ser concluída. Inicialmente, as obras foram entregues à Prefeitura, que ficou encarregada de operar e efetuar a manutenção nas casas de bombas. A partir de 1993, a operação e manutenção das casas de bombas passou a ser executada e custeada pelo Semae.
O sistema de contenção de cheias do município é constituído por cinco casas de bombas, 20 quilômetros de diques e 16 quilômetros de valas.

Rio dos Sinos

Enchentes (1941-1965)

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