COVID-19 | São Leopoldo passa a integrar pesquisa para identificar coronavírus no esgoto
Nesta quarta-feira (8), técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) e do Centro Regional de Vigilância em Saúde de São Leopoldo realizaram uma primeira coleta de efluente na Estação de Tratamento de Esgoto Vicentina. A ação integra a pesquisa feita em parceria pelo CEVS com a Universidade Feevale, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Fepam, a Fiocruz, o DMAE e secretarias municipais. O objetivo é investigar a disseminação do SARS-CoV-2 no sistema de esgoto em áreas de interesse da Vigilância em Saúde.
O Semae colabora com o levantamento para mapear a circulação do coronavírus no esgoto da região metropolitana e, mais especificamente, em São Leopoldo. O propósito é monitorar o padrão de transmissão ao longo da pandemia.
A coleta de hoje foi feita na entrada da ETE Vicentina, logo após o tratamento preliminar, com amostragem manual e composta em um ciclo de seis horas. A cada alíquota foram avaliados indicadores como pH, condutividade e temperatura do esgoto e a vazão na ETE que atende cerca de 54 mil habitantes dos bairros Santos Dumont, Rio dos Sinos, São Miguel, Centro e Vicentina.
A amostra foi enviada para análise no Laboratório de Microbiologia Molecular da Feevale.
Com esta primeira coleta, o município entra na pesquisa e, ao longo do período do estudo, outros locais serão investigados. A pesquisa é importante para o município pois pode apontar áreas de maior disseminação de contágio, antes mesmo da testagem com exames.
Do Semae, participaram da ação a diretora de Operação, Viviane Feijó Machado; a gerente de Operação de Sistemas de Esgotamento Sanitário, Aline Barreto; a técnica química Caroline Carabajal e o operador Lucas Koch. André Jarenkow e Lisiane Ulbrich representaram o CEVS e Cíntia Hartmann o CRVS de São Leopoldo.
✍? Daiane Pires | Jornalista | MTb 15.127